O primeiro lance a chamar a atenção para a arbitragem no estádio Independência foi aos 17 minutos do primeiro tempo. O vascaíno Auremir chocou-se com o atacante Bernard, do Galo, que caiu dentro da área. Para o comentarista de arbitragem Renato Marsiglia, no entanto, foi um lance normal e bem apitado pelo árbitro paulista Wilson Seneme, que não assinalou a falta.
- Não acho que tenha havido falta. Não houve nada. É verdade que o Wilson Seneme estava muito longe, mas teve sorte. O lance foi todo fora da área - disse.
Depois, aos 31 minutos do primeiro tempo, o zagueiro Réver, do Galo, "defendeu" uma bola com o braço dentro da área do seu time após belo chute do atacante vascaíno Carlos Alberto. O árbitro assinalou impedimento do camisa 9 Alecsandro, da equipe carioca, que estava em posição irregular. Para Marsiglia, o toque no defensor mineiro, de qualquer forma, não havia sido ilegal.
- Quando a bola explode no braço, ela amortece um pouco. Para espirrar dessa maneira, ela tem que pegar em uma parte mais firme do corpo, no peito ou no ombro. Se a bola entrasse direto, seria gol. Não houve penalidade - afirmou.
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